Dica do livro: Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

No Brasil, que sustenta a péssima fama de ter o mesmo número de livrarias de Buenos Aires a aposta não é a superação pelo número de pontos de venda, já que a internet se tornou na última década um dos principais vendedores de livros. Aqui amigo, o problema é a cultura, a não leitura é a principal responsável pela primeira tiragem de 2 a 5 mil exemplares dependendo da fama do autor - que é um número praticamente irrisório para a divulgação ou penetração cultural de um tema.

O que chama atenção no meio de tantos títulos lançados mensalmente (só na editora Campos são 30 títulos por mês), é a exceção. O guia Politicamente Incorreto da História do Brasil lançado a mais de um ano superou 120 mil exemplares. Esse feito diante de todos os desafios editoriais e barreiras de distribuição e divulgação foi comemorado com o lançamento de uma edição revista e ampliada do título.

A obra, escrita pelo jornalista paranaense Leandro Narloch, é uma coletânea de pesquisas históricas desagradáveis, temas espinhosos e vexames de personalidades consideradas heróis nacionais.

Segundo Narloch, é a preguiça dos autores de livros escolares que ajuda a eternizar versões maniqueístas da historiografia do país, quase sempre contada como um embate entre mocinhos e bandidos e colonizadores versus explorados.

No livro você irá desvendar a origem da feijoada e se Santos Dumont realmente inventou o avião!

Em 2010, surgiram outros campeões recentes de vendas sobre o tema, como "Brasil: uma História", de Eduardo Bueno, e "1822", de Laurentino Gomes.

Ouça também o podcast CBN com a entrevista do autor clicando aqui. A entrevista foi concedida no excelente programa Fim de Expediente com Dan Stulbach, Luiz Gustavo Medina e José Godoy.

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