“Hoje, somos treze milhões de e-consumidores e as perspectivas apontam que esse número evolua para vinte milhões.”
Alguns números da internet no Brasil:
>> 70% têm menos de 31 anos
>> Mais escolarizados: 60% possuem ensino médio
>> Metade pertence às classes AB
>> 8 em cada 10 entrevistados são economicamente ativos
>> Cerca de 27 milhões de brasileiros tem acesso com banda larga
>> 21,1 MILHÕES de brasileiros não ficam sequer um dia sem Internet
>> 44% dos internautas são heavy users
>> 83% dos internautas navegam ao menos 1 vez por semana
>> Quanto maior a renda ou escolaridade, maior o acesso e a frequência de utilização
Fonte: pesquisa F.RADAR
Apontado como uma das 6 grandes tendências do varejo no Brasil, o e-commerce cresce, consistentemente, apresentando índices superiores a 20% ao ano, nos últimos anos, o que se mantém em 2009, ainda que se considerando a crise econômica mundial.
O Brasil possui mais de setenta milhões de usuários de internet, ou seja, aproximadamente 40% da população – esse número é superior à população total de muitos países, tais como França, Itália e Espanha. O Brasil é o país onde as pessoas passam mais tempo navegando na web: são mais de 26 horas por mês em média. Hoje, existem aproximadamente treze milhões de e-consumidores brasileiros e as perspectivas apontam que esse número poderá evoluir rapidamente para vinte milhões, que já é a quantidade de pessoas que se utilizam de serviços financeiros online. Essa análise leva em conta o fato de as pessoas terem perdido o receio de fazer tais transações financeiras pela internet, então, o próximo passo natural será a aquisição de produtos e serviços pela rede.
A cada dado verificado torna-se clara a necessidade de o varejo estar presente nesse universo. A previsão de faturamento para o ano de 2009 é de dez bilhões de reais, porém, com alguns fatos recentes ocorridos no mercado brasileiro, acredita-se que esse número poderá ser até superado, mesmo apesar do cenário adverso.
Ainda sobre o comportamento do consumidor online no Brasil, 86% deles se declaram satisfeitos com o processo de compra realizado, segundo pesquisa do instituto e-bit, na qual é apontado que os itens mais relevantes para esse índice de satisfação do consumidor são: entrega no prazo, qualidade no atendimento e facilidade de navegação.
Outro fator que tem influenciado as compras pela web e essa satisfação é o crescimento das redes sociais colaborativas, que são muito eficazes no momento da decisão de compra, pois o internauta pode obter informações complementares sobre produtos e serviços, bem como indicações de outros consumidores. Outro fator apontado pela pesquisa é que a chance do consumidor virtual voltar a comprar na mesma loja da web e recomendá-la para outros usuários é respectivamente de 65% e 75%, o que demonstra enorme fidelização, sonhada por todos os profissionais de marketing.
O mundo das compras online foi extremamente facilitado pelas ferramentas de busca, ou os famosos buscadores, como o Google e buscadores que fazem comparativos por preço. Esses pontos tornam o comércio eletrônico bastante peculiar, pois obrigam aos varejistas se adequarem a um padrão web, tendo em vista que não é viável operar de forma muito diferente dos concorrentes, principalmente com relação ao processo de vendas e às formas de pagamento.
Com as facilidades de acesso à internet crescendo incessantemente, a redução dos custos gerada pela Cloud Computing – conceito novo para explicar que não é necessário adquirir todos os equipamentos e softwares para o desenvolvimento de negócios – e com os investimentos menores que o marketing digital permite, não será mais possível que grandes varejistas, e nem pequenos, fiquem à parte dessa nova realidade, a qual traz grandes desafios, mas também grandes oportunidades de atender a novos segmentos e nichos de mercado.
(fonte revista ESPM VOLUME 16 – ANO 15)
Adaptação de texto J. Junior
(fonte revista ESPM VOLUME 16 – ANO 15)
Adaptação de texto J. Junior